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da gbg bet: O jogo entre Fluminense e Vasco, pela semifinal da Copa do Brasil, trouxe emoção em campo e um espetáculo nas arquibancadas do Maracanã. Diante de quase 65 mil torcedores, o principal estádio do país respirou aliviado ao testemunhar a essência do futebol brasileiro ser entoada de Norte à Sul.

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da betsson: Um acordo entre os clubes possibilitou que o Rio de Janeiro seguisse na contramão do restante do país, dividindo igualmente a carga de ingressos para o clássico decisivo, que terá seu segundo capítulo no domingo (14), às 20h. Lado a lado, tricolores e vascaínos apoiaram seus times até o apito final e mostraram ao Brasil que vale a pena insistir em preservar a cultura da torcida mista.

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Clima amistoso e de rivalidade no clássico carioca

Nos arredores do estádio antes da partida, não houve nenhum sinal de movimentação estranha ou confusão. Os torcedores transitaram pelos setores mistos com tranquilidade e sentaram-se ao lado de rivais. Como a maioria dos presentes era do Vasco, chamavam atenção as camisas tricolores entre o preto e branco cruz-maltino.

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– É bom ver o jogo com o amigos vascaínos. Sempre é bom. A gente sempre tira o sarro deles. Dificilmente a gente perde o jogo pro Vasco. Mas é maneiro. Fluminense e Vasco é tranquilo, não tem confusão não. Tem aquele negócio, de redes sociais e tal. Mas fora isso aí é bem tranquilo mesmo – disse Bruno Mattos, torcedor do Fluminense, que foi ao jogo com amigos vascaínos.

Dentro do Maracanã, o clássico começou na arquibancada antes do apito inicial. Para uma torcida cantar, bastava o mínimo sinal de grito do outro lado. Milhares de vozes sobrepostas, baterias, mosaicos e provocações foram um show à parte no Maraca, que pulsava desde que os primeiros torcedores entraram.

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Mas o momento que mais marcou foi a entrada dos dois times. Um espetáculo dos dois lados. O show de luzes e fogos do Maracanã contribuiu, mas a festa das duas torcidas deu ao clássico o tempero indispensável aos jogos grandes.

É verdade que nem sempre o clima amistoso se mantém após o fim do jogo, já que a frustração da derrota por vezes se transforma em violência. Além disso, há aqueles que vão aos jogos no intuito de causar tumulto, mas vê-se cada vez mais que são exceção. Os desafios são diversos, mas experiências como a de São Paulo, que proibe também o consumo de bebida alcoólica, mostram que as restrições não resolvem o problema.

E o clássico entre Fluminense e Vasco mostrou isso. Na saída do Maracanã, após a virada vascaína que exaltou os ânimos de uns e frustrou o de outros, via-se torcedores saindo juntos. Uns rindo, outros reclamando, mas tudo dentro dos limites do respeito.

Atualmente, o Rio de Janeiro é um dos poucos estados que preservam esse aspecto fundamental do futebol brasileiro, insistindo não só em colocar os rivais lado a lado nos estádio, mas em setores mistos, onde comemoram, brincam e convivem durante 90 minutos.

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